Minha homenagem às grandes MULHERES, às medíocres meu desprezo!

terça-feira, 8 de março de 2011

Santa Ludwina

Salve Maria!

Francamente eu acho este negócio de "Dia das Mulheres" uma grande tolice, mesmo porque nem todas as mulheres merecem elogios e homenagens; (...) porém se é um dia para exaltar as mulheres, lembremos de um exemplo de santidade!

"Conto-lhes esse belíssimo episódio de bravura e heroicidade de uma menina com seus apenas quinze anos; e de que como, a doença sofrida com humildade e resignação é o caminho real dos Santos.


Ludwina, uma menina de quinze anos, patinava, um dia, no gelo quando caiu e quebrou uma costela. Muito pobre, não podendo tratar-se nem curar-se, a jovem viu sua saúde piorar devido a um tumor que, além de se disseminar e infectar-lhe todo o corpo, deixou-a a paralítica.
Os pais, sem condições de darem à filha os devidos cuidados, viam-na transformar-se numa chaga viva... Ela, que fora antes tão bela, graciosa! Tão cheia de vida !

Ludwina sofria fortes dores de cabeça e a febre nunca cedia. Sofria também de um persistente fluxo de sangue que lhe escorria em fios pelas faces, ouvidos, olhos, e pelo nariz. Na boca, postas de sangue causavam-lhe embaraços ao comer ou conversar.
Ficara cega de um olho; com o outro, quase sempre tão infeccionado, mal podia suportar a luz. Seus pais, pobres e já cansados de tantos males, diziam que aquela filha nascera somente para os fazer sofrer.
A pobre menina estava quase sempre deitada de costas. Não podendo andar... e movendo-se com dificuldade, a pele machucada se lhe desprendia do corpo e colava à sua enxerga.

Assim viveu trinta e oito anos sofrendo, além da doença, toda sorte de maus tratos; no entanto não cessava de louvar a Deus unindo todos os seus sofrimentos à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Dizia ela: "Quando contemplo o meu crucifixo e me lembro do quanto Jesus sofreu cravado na Cruz, não sinto os meus males. A dor me faz gritar, mas meu coração não cessa de dizer: Ó Jesus, meu amor, multiplicai as minhas penas o quanto Vos aprouver, contanto que aumenteis também o meu amor por Vós!"

Se alguém sentia pena dela, respondia: "O meu mal nada é, pois, estou nas mãos da Bondade Infinita".

Àqueles que lhe diziam: "Ludwina, pede ao Senhor que te alivie de tantos males, respondia: Nunca farei tal coisa! DEUS é bom PAI, cujos designos eu adoro; se Ele me fere, é porque me ama. Quero estar de acordo com a sua vontade."

No auge de suas horríveis dores, declara: "Não sou digna de lástima, sou feliz e, se bastasse rezar uma Ave Maria para me curar, não a rezaria."

Com frequencia, ouviam-na rezar: "O desejo de Vos ver no Céu, ó meu DEUS, me devora e me consome, mas prefiro a Vossa adorável vontade. Deixai-me na dor o tempo que Vos aprouver e eu esperarei, feliz e resignada, o momento da morte que deve ser, para mim , a aurora da vida."

A hora de sua libertação, no entanto, iria soar e Ludwina teve uma revelação. Mandou chamar os parentes, e... esse anjo de doçura pediu-lhes perdão por todas as penas que ela, com a sua doença, lhes causara.

Pouco depois, Jesus, Maria e os Anjos vieram buscá-la para felicidade eterna. Diante dessa visão, Ludwina, tomada por um sentimento de amor e alegria, faleceu. Era o dia 14 de abril de 1433.

À noticia de sua morte, o povo acorre, e quer ver o corpo da santa que já tinham coberto com um lençol. Pensou-se que o cadáver não estivesse em condições de ficar exposto à visitação. Entretanto o inesperado aconteceu: retirado o lençol... as pessoas admiradas mal podiam acreditar no que os seus olhos viam: O corpo de Ludwina se transformara! Oh! Que maravilha!

Não havia mais úlceras nem chagas ou qualquer deformidade! Também tudo o que estivera chagado, ensanguentado e macerado desaparecera! Ludwina enfim descansava!

No rosto sereno, as marcas de seu caráter: coragem, vontade férrea e, sobretudo, o grande amor devotado a DEUS, o Eterno Amor, que a amparou e guiou para que, naquela frágil e humilde criatura, a Sua glória pudesse se manifestar.

"Oh! Como é bela, exclamava a multidão maravilhada; como é bela!"

Seus sofrimentos passaram, e a sua recompensa será eterna. Honram-na em Schiedam, sua pátria, com o título de Santa Ludwina."

Este texto eu recebi gentilmente do amigo Sidney Pires, que caridosamente enviou para mim. Deus o pague pelos e-mails sempre tão cheio de santidade.


1 comentários:

Anônimo disse...

Giovana, Salve Maria!

Esse blog é sempre tão rico em bons ensinamentos! Sempre continue postando boas postagens como estas. Enriquece-nos e nos faz ver sempre a grandeza de Nosso Senhor e Mestre, Jesus.

Em Cristo,
Luciano.

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Salve Maria!

Que o Espírito Santo conduza suas palavras. E que Deus nos abençoe sempre.

***Caso o comentário seja contrário a fé Católica, contrário a Tradição Católica SERÁ DELETADO, NEM PERCA SEU TEMPO!
***Para maiores esclarecimentos: não sou adepta deste falso ecumenismo, não sou relativista, não sou sincretista, não tenho a mínima vontade de divulgar heresias; minha intenção não será outra a não ser combater tudo que cito acima!

Por fim, penso que esclarecidas as partes, que sejam bem vindos todos que vierem acrescentar algo mais neste pequeno sítio.