Salve Maria!
Este artigo abaixo foi um comentário que recebi em um dos artigos do Blog, porque o achei extremamente rico em informações, pedi ao autor que permitisse que eu o publicasse de uma forma mais visível no blog, e não ficasse escondidinho apenas num comentário. Vale a pena ler:
E o Senhor disse: "De fato, bebereis do meu cálice, mas não agora comigo". A Cruz do Senhor não é imposta. O Senhor os convidou e não antecipou seu desejo, mas esperou que quisessem também a cruz. Noutra passagem disse: "Se alguém quiser me seguir, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga". Enquanto Ele mesmo se dirigia a Jerusalém, quando, então, São Pedro O tentou a não ir. Foi aí que Ele chamou São Pedro de satanás. A Cruz é a Missão do Filho!
Ao abraçar a cruz em direção à Cruz de Cristo, a Jerusalém e ao Gólgota, o católico leva adiante a Missão que é do Filho. Uma Missão no Corpo: "não quisestes sacrifício, nem holocausto, mas me destes um corpo". Não é Missão do Espírito Santo, nem do Pai, porque o Filho é quem Se incarnou. Festejamos a Festa da Incarnação neste mês, agradecendo a Jesus por ter vindo derramar Seu Sague por nós. Por isso, São Paulo disse que completava na carne o que faltou à Paixão do Senhor.
Seguia com a Cruz e, por ela, abandonou todo outro discurso. Escândalo para os judeus, loucura para o mundo, ignorância para os "sábios" gregos. Por isso, Jesus diz no capítulo 6 do Evangelho segundo São João que o objetivo da Comunhão é viver dEle, por Ele e para Ele, como Ele veio do Pai e viveu para o Pai ou pelo Pai. Até que Ele venha. Porque a Cruz prossegue até que Ele venha. Ou não?
Alguém já está livre de sofrer? E de sofrer por anunciar a Cristo? Aqui, também é devida uma anotação sobre Nossa Senhora e seu silêncio. Assim como sobre sua identidade com Cristo. Jesus não a chamou para ir a Jerusalém. Jesus caminhava ao largo, quando chorou sobre Jerusalém. Ele não havia saído da casa de sua mãe. Nossa Senhora foi para a Paixão do Senhor por iniciativa própria e silenciosamente. Foi para estar de pé ao pé da Cruz. Foi porque seu coração se unia plenamente ao Coração de Jesus. Unidos no mesmo Amor e na mesma Paixão. E uniu suas lágrimas de mãe ao Sangue de Seu Filho. A algumas videntes, Jesus disse que uma das visões que mais Lhe doeu foi ver e sentir o sofrimento de Sua Mãe na Sua Paixão. Seu coração imaculado atravessado pela espada de dor. Certamente, ela não sofria só por Cristo, mas também pelos pecadores ou por nós e nossos pecados.
Agora, a Igreja católica também parece fazer um desvio de 180 graus para evitar o discurso da Cruz desde São Paulo - que passa ainda por São Paulo da Cruz, o fundador dos passionitas, por São João da Cruz, por São Pedro da Cruz, pelos estigmatizados como Santa Rita da Ferida de um Espinho, desojosa da Cruz e por São Francisco de Assis ao chorar estridentemente alto a Paixão do Senhor, até receber a marca e a dor de Suas chagas - para querer viver apenas da Ressurreição ou dos prazeres dos quais exige o mundo, ao qual procura abraçar, apesar deste odiar o Senhor, assim como seus seguidores. Esquecendo a máxima "ad lucem per crucem", ou como a figurou o próprio São Francisco: "ninguém pode chegar ao Sábado Santo sem antes passar pela Sexta-Feira da Paixão". E isto por iniciativa própria, porque o Senhor nunca forçará ninguém, nem mesmo a alta hierarquia sucessora dos apóstolos, uma vez que nem a estes forçou.
Autor: Leonardo Maciel
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Salve Maria!
Que o Espírito Santo conduza suas palavras. E que Deus nos abençoe sempre.
***Caso o comentário seja contrário a fé Católica, contrário a Tradição Católica SERÁ DELETADO, NEM PERCA SEU TEMPO!
***Para maiores esclarecimentos: não sou adepta deste falso ecumenismo, não sou relativista, não sou sincretista, não tenho a mínima vontade de divulgar heresias; minha intenção não será outra a não ser combater tudo que cito acima!
Por fim, penso que esclarecidas as partes, que sejam bem vindos todos que vierem acrescentar algo mais neste pequeno sítio.