Como se perde a Fé Cristã?

terça-feira, 21 de setembro de 2010


Perde-se facilmente a fé cristã:

1°- Quando somos indiferentes à fé.
2°- Quando duvidamos voluntariamente sobre as verdades de fé.
3°- Quando lemos livros, jornais etc que são hostis à religião católica.
4°- Quando nos alistamos em associações antirreligiosas ou contraímos matrimônio misto.

Se por criminosa indiferença deixamos de nos ocupar da fé, pouco a pouco nos tornamos incrédulos, assim como a planta fenece com a falta de rega. Como são infelizes os homens que somente cuidam dos bens temporais e nunca leem um livro religioso, ou ouvem um sermão, e que nunca rezam!
Coisa curiosa! Estes homens indiferentes á fé olham com olhar de desprezo e piedade aos que conscientimente cumprem seus deveres religiosos. Estes homens fracos na fé acham-se "iluminados", mas são justamentes eles quem mais carecem de cultura e de ciência, pois não tem noção alguma sobre os bens mais valiosos da vida e das negociações mais necessárias! São tolos que se julgam espertos!
Quem põe em dúvida as verdades reveladas, desagrada a Deus, porque lhe nega crédito... Moisés duvidou da promessa de Deus de dar água ao povo que murmurava; foi punido com a esclusão da Terra prometida; Zacarias duvidou do cumprimento da promessa do Anjo acerca do nascimento de João Batista; por castigo ficou mudo. Dúvidas involuntárias não são culpáveis desde que não nos demoremos com elas; é preciso combatê-las logo com a oração; em meio a escuridão da dúvida é válido o estudo e a busca de uma catequese, porém o cuidado para não se esquecer que não há necessidade do entendimento de tudo. Deus dá a graça necessária para cada um de seus filhos se salvarem... não há necessidade de tentar entrar nos seus "mistérios"... a menos que Deus conduza esta busca!

Também leituras podem afetar nossa fé e não levar à incredulidade. João Huss, sacerdote de Praga,  tinha lido obras heréticas do inglês Wicleff; por estas obras João Huss tornou-se também um famoso herético e foi o flagelo de Boémia. Então se temos uma fé firmada não necessitamos de leituras mundanas e se nossa fé for frágil muito menos aconselhável estas leituras, pois em nada irá nos enaltecer.

Todo aquele que ingressa, assiste ou favorece as Associações antirreligiosas é ipso facto excomungado pois deixa de participar do Corpo Místico que é a Igreja.

Matrimônios mistos também são fonte de incredulidade, pois como conviver e ser um só corpo com quem não participa de sua fé? 
CARTA ENCÍCLICA CASTI CONNUBII   "85. Muito faltam neste ponto, por vezes pondo em perigo a própria salvação eterna; os que temerariamente contraem matrimônio misto, de que a providência e o amor materno da Igreja afasta os fiéis por gravíssimas razões, conforme se deduz claramente dos muitos documentos compreendidos naquele cânon do Código onde se lê: “A Igreja proíbe em toda a parte, com grande severidade, que se realize o matrimônio entre duas pessoas batizadas, uma das quais seja católica e a outra pertencente a seita herética ou cismática, e, se houver perigo de perversão do cônjuge católico e da prole, é proibido também pela própria lei divina” (Cod. Jur. Can, c. 1060). E, se a Igreja, por vezes, devido a circunstâncias dos tempos, das coisas e das pessoas, é levada a conceder a dispensa destas severas disposições (salvo o direito divino e removido, quanto possível, com oportunas garantias, o perigo de perversão), só muito dificilmente o cônjuge católico não recebe nenhum dano de tal matrimônio.

86. De fato, dele deriva, não raro, uma triste defecção da religião nos descendentes, ou, pelo menos, a queda fácil naquela negligência religiosa que se chama indiferença, vizinha da incredulidade e da impiedade. Acresce ainda que, nos matrimônios mistos, se torna muito mais difícil aquela viva união dos espíritos, que deve imitar o mistério há pouco relembrado da inefável união da Igreja com Cristo.

87. Facilmente, em verdade, virá a faltar a estreita união dos espíritos que, assim como é sinal e característica da Igreja de Cristo, assim deve ser distintivo, decoro e ornamento do casamento cristão. Costuma efetivamente dissolver-se ou, pelo menos, afrouxar-se o vínculo dos corações onde haja diversidade de pensamento e de afeto acerca das coisas mais altas e supremas que o homem venera, isto é, acerca das verdades e dos sentimentos religiosos. Depois surge o perigo de se enfraquecer o amor entre os cônjuges e de se arruinar a paz e a felicidade da sociedade doméstica, que floresce principalmente na unidade dos corações. E por isso há já muitos séculos o antigo direito romano tinha definido: “O matrimônio é a união do homem e da mulher e consórcio de toda a vida, a comunicação do direito divino e humano (Modestinus, in Dig. livr. XXIII, II: De Ritu nuptiarum, livr. I Regularum)"

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Salve Maria!

Que o Espírito Santo conduza suas palavras. E que Deus nos abençoe sempre.

***Caso o comentário seja contrário a fé Católica, contrário a Tradição Católica SERÁ DELETADO, NEM PERCA SEU TEMPO!
***Para maiores esclarecimentos: não sou adepta deste falso ecumenismo, não sou relativista, não sou sincretista, não tenho a mínima vontade de divulgar heresias; minha intenção não será outra a não ser combater tudo que cito acima!

Por fim, penso que esclarecidas as partes, que sejam bem vindos todos que vierem acrescentar algo mais neste pequeno sítio.