As mulheres não querem ser donas de SUAS casas.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010


Muitas mulheres não querem ser donas de sua casa. Estou generalizando, porque estou falando aqui do que é proclamado na mídia como modelo a seguir. Estou falando das consequências de uma revolução que quis “libertar” a mulher e a fez mais escrava ainda. Estou falando de uma dura realidade que temos que enfrentar se é que queremos viver numa civilização cristã novamente.
As feministas – ou quase feministas – ao ler isso se levantam indignadas: “como pode alguém, em pleno século XXI, ter a ousadia de dizer que a mulher deve ser dona de casa?” A verdade é que quando a mulher – esposa e mãe – não é dona de sua casa, alguém de fora se torna dona e quem perde é toda a sociedade. Pois é fato incontestável que a melhor contribuição que se pode fazer à sociedade é dar-lhes cidadãos honestos, maduros, cientes dos seus deveres e direitos; mais ainda, é dar-lhes santos homens e mulheres, pois se alguns homens públicos mudam o mundo nos campos político e social, os santos transformam gerações.
Mas para uma idéia tão antiga e tão nova – mulheres donas de casa! – reconheço que é preciso explicar o porquê de tal “volta no tempo”:
O problema, na sua raiz, não  é que a mulher não possa ou deva trabalhar fora. O problema é  que quando não existem mais mulheres que queiram ser donas de casa passa a existir uma geração de crianças e jovens mais perdidos e confusos que nunca. E parece que ao tentar encontrar os culpados desta situação não se tem coragem de falar a verdade: falta a mãe presente em casa e falta pai como chefe da família.
No caso da mulher, o mundo do trabalho em geral, com todas as suas conhecidas exigências, vai tornando endurecido o seu coração,e as primeiras vítimas a sofrer com isso são seus filhos. As mães passam a ter mais dificuldade de estar em comunhão com os seus filhos. De passar horas, dias, anos ao seu lado. Não digo dar de comer, dar banho e colocar para dormir. Eu sei que babá faz isso muito bem. E uma das experiências mais lindas que tive foi viver com uma família e ser babá por um ano de seus três filhos. Estou dizendo que as mulheres que trabalham fora têm cada vez mais dificuldades de querer – e amar e-s-t-a-r com os seus filhos. Eu vejo isso. Infelizmente não estou falando de teorias.
O que direi agora é um tema para ser desenvolvido melhor. Mas a idéia central é esta:
O campo laboral se fundamenta em três critérios que o dom da maternidade desconhece:
  1. Horário a ser cumprido
  2. Ganho salarial[1]
  3. Competição
Ser dona de casa não significa, em primeiro ligar, lavar, passar e cozinhar. Isso de fato ficou bem mais fácil hoje devido às comodidades modernas e em geral, quase qualquer um pode fazer este serviço. Mas ser dona de casa é antes de tudo querer estar em casa, cuidando e educando os filhos, e à espera do esposo que volta do trabalho. Sim. A casa pode ser cuidada por outra. Os filhos e o esposo não. Por isso, os critérios que a mulher deve enfrentar trabalhando fora, geralmente (dependerá de qual trabalho ela faça) se contrapõem aos critérios e valores que ela vive como mãe:
- A mãe não tem horário – especialmente quando os filhos são pequenos. Ela está para servir e se doar completamente a eles. Ela não conhece o que é “bater o ponto?”. Ela não conhece o que significa “hora extra”. Ela não espera o fim de semana para “estar livre”.
- A mãe não é mãe por dinheiro; assim como nenhum dinheiro do mundo “pagaria” o que ela faz[2], ela faz por amor.
- A mãe não conhece competição. Para os seus filhos, nenhuma mãe é melhor que aquela que ele tem, e para os outros… o que importa os outros?
Por tudo isso, se seria injusto não olhar os benefícios que a mulher ganhou “podendo trabalhar como o homem” (depende também em que tipo de trabalho), seria uma grave mentira negarmos as trágicas conseqüências que isso está deixando nesta geração. A mulher que trabalha fora corre o perigo – pela lógica natural do campo laboral – de perder a ternura, a paciência, a delicadeza, e gradativamente tem mais dificuldade para se entregar aos filhos como uma mãe -  que ama ser mãe –  sabe. A mãe quando trabalha fora pode estar algumas horas com seus filhos, mas geralmente com sua cabeça (e seu coração) nos seus negócios, nos seus compromissos fora de casa, e isso vai gerando uma divisão no seu ser. E a grande questão é que a criança, mesmo sem “entender” nada de tudo isso, sabe que sua mamãe não está “só para ela”… parece sentir a ansiedade, a angústia, as preocupações que a mãe sente devido ao seu trabalho fora de casa.
A análise do Bispo Fulton Sheen é esclarecedora:
“A mulher moderna foi igualada ao homem, mas sem que isso lhe trouxesse a felicidade. Foi ‘emancipada’ como uma flor pode ser ‘emancipada’ das suas raízes, como um pêndulo que, retirado do relógio, perde, por este fato, o seu movimento próprio. Em seus esforços para a igualdade matemática, a mulher rebaixou-se de duas maneiras: tornou-se vítima do homem e vítima da máquina. Vítima do homem por se transformar em instrumento do seu prazer e por prover às suas necessidades, através de uma estéril troca de egoísmos. Vitima da maquina, por subordinar o principio criador da vida à produção de coisas mortas – o que constitui a própria essência do comunismo.
Que nisto não se veja a condenação da mulher como profissional, porque o problema não esta em sabermos se a mulher consegue obter as boas graças do homem, mas se pode satisfazer os instintos primordiais da sua natureza feminina. O problema está em sabermos se determinadas qualidades oferecidas por Deus à mulher, qualidades que lhe são especificas, encontram a sua exata e plena expressão. Essas qualidades – como sejam, a dedicação, o sacrifício, o amor – não se exprimem necessariamente numa família, ou menos num convento. Podem encontrar maneira de manifestar-se no mundo social, nos cuidados a prestas a doentes, a pobres, a ignorantes – em todas as sete obras de misericórdia corporais. Diz-se, por vezes, que a mulher que trabalha fora de casa é dura. Pode isso ser verdade, em certos casos, mas não se deve esta dureza à profissão: deve-se, sim, à circunstancia de, pela sua profissão, se manter afastada dos seres humanos, para os quais o seu coração naturalmente a inclina, e sem os quais ele não se dá por satisfeito. Podemos admitir que a revolta contra a moralidade e a exaltação dos prazeres sensuais, como finalidade da vida, se devam à perda da realização espiritual da existência. Assim frustradas e desiludidas, tais almas fatigam-se da vida, tornam-se cínicas, e até podem ser levadas ao suicídio.
A solução para este problema da mulher está num retorno à concepção cristã, na qual se dá importância, não à igualdade, mas à equidade. A igualdade é a lei: é matemática, abstrata, universal, indiferente às contingências, às diferenças, às circunstâncias. A equidade é o amor, a misericórdia, a compressão, a simpatia. … A equidade vai mais longe do que a igualdade, reclamando a superioridade em certos aspectos da vida. A equidade não substitui a igualdade –  aperfeiçoa-a. Tem a vantagem de reconhecer a diferença específica entre o homem e a mulher, o que a igualdade não faz. De fato, homem e mulher são absolutamente desiguais, no que respeita ao sexo, e, porque o são, é que se complementam. Cada um deles tem sobre o outro uma superioridade de função. Homem e mulher são iguais, no sentido de terem os mesmos direitos e as mesmas liberdades, o mesmo alvo final de vida e a mesma redenção pelo sangue do Nosso Divino Salvador.”[3]
Finalmente, este pequeno texto é para animar, encorajar, estimular as mulheres que sentem o profundo desejo de ser dona de casa, de cuidar dos seus filhos, de esperar o seu esposo a voltar do trabalho – e  podem fazê-lo – , mas que recebem críticas e são marginalizadas justamente por uma decisão tão plena de sentido! Enquanto não reconhecemos o valor da mulher como esposa e mãe, ainda que estejamos na “pós-modernidade”, no fundo estamos antes da idade da pedra!

fonte: Site moda e modéstia.

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Salve Maria!

Que o Espírito Santo conduza suas palavras. E que Deus nos abençoe sempre.

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***Para maiores esclarecimentos: não sou adepta deste falso ecumenismo, não sou relativista, não sou sincretista, não tenho a mínima vontade de divulgar heresias; minha intenção não será outra a não ser combater tudo que cito acima!

Por fim, penso que esclarecidas as partes, que sejam bem vindos todos que vierem acrescentar algo mais neste pequeno sítio.