A DIVINA EUCARISTIA

sábado, 29 de maio de 2010

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A EUCARISTIA: PONTE ENTRE NOSSA VIDA E A VIDA DE JESUS

É interessante ver que o Senhor realizou as Suas maiores obras nas últimas horas de Sua vida terrena. Sua Paixão, começando com a agonia no Monte das Oliveiras até o Seu último suspiro na cruz, é obra maior do que todos os Seus milagres juntos e, por isso, estas horas foram as mais decisivas da vida do Senhor. Se Ele não tivesse passado estas horas de Sua Paixão, nós ainda não seríamos redimidos. Faltaria o mais importante daquilo que fez em nosso favor.

Afinal, foi no alto da Cruz que Ele consumou a Sua obra, dizendo "Tudo está consumado!"

Por ser obra tão grande, perfeita e importante, a Paixão de Jesus sempre ficará presente na história, como escreve o Catecismo da Igreja Católica: "Quando chegou Sua hora, viveu o único evento da história que não passa: Jesus morre, é sepultado, ressuscita dentre os mortos e está sentado à direita do Pai 'uma vez por todas'. É um evento ... único ... (que) abraça todos os tempos e nele se mantém presente" (cf. Cat. 1085). Este texto do Catecismo nos fala claramente: a Paixão, morte e ressurreição do Senhor é algo presente também em nossos dias. E se perguntarmos como isso é possível, devemos olhar para o Mistério da Santíssima Eucaristia. O Senhor não abandonou os Apóstolos sem antes ter deixado o Santíssimo Sacramento, que é a perpetuação de tudo o que Ele tinha feito em favor de Seus amados.

Isto é algo que nós homens nunca conseguiremos imitar. Podemos, por exemplo, filmar um acontecimento e depois ver novamente o que aconteceu no filme. Por exemplo, o filme de Mel Gibson sobre a Paixão de Cristo, mesmo se fosse uma filmagem de Jesus mesmo em Sua Paixão, é muito diferente daquilo que é a Santa Missa. Este filme seria menos real do que aquilo que acontece na Missa, pois mostraria como foi a Paixão, mas na Paixão mesma não mudaria nada, enquanto a celebração da Santa Missa faz presente o acontecido de tal maneira que misteriosamente podemos participar naquilo que Jesus fez nestas horas e receber o fruto de Sua obra maravilhosa.

Ao instituir o Santíssimo Sacramento, o Senhor deu aos homens a possibilidade de viver perto d'Ele e de unir cada instante da vida com a Sua obra e Sua vida, Sua Encarnação, Paixão, morte e ressurreição. Com isso, Ele quis provocar uma mudança radical de toda nossa vida. Em seguida, vamos tentar aplicar isso a nosso trabalho, pois o Senhor quer mudar também o sentido do trabalho humano por meio da Santíssima Eucaristia.



A SANTÍSSIMA EUCARISTIA E O TRABALHO HUMANO

Já no início de Seu discurso sobre o Pão da vida disse: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará" (Jo 6, 27). Quer dizer que ao instituir o Santíssimo Sacramento, o Senhor quis mudar realmente o sentido de nosso trabalho. "Trabalhai não pela comida que perece" é uma palavra que toca a raiz de nossa existência, pois todo homem tem que trabalhar para ganhar o pão de cada dia, senão vai morrer de fome. E o próprio São Paulo nos exorta: "Quem não quiser trabalhar, não tem o direito de comer" (2 Tess 3, 10).

A Santíssima Eucaristia é algo tão precioso que não pode haver coisa alguma em nossa vida sem relação com este "Santíssimo e Diviníssimo" Mistério. Quando o Senhor nos admoesta "Trabalhai não pela comida que perece", podemos perceber por detrás destas palavras a Sua preocupação de que, ao começar a trabalhar pelo pão que perece e pelas coisas terrenas - nos esqueçamos do grande Dom da Santíssima Eucaristia. O Senhor não quer que trabalhemos sem nos aproximar mais do Pão celeste por meio deste mesmo trabalho.

E, de fato, o nosso trabalho tem uma ligação íntima com a Santíssima Eucaristia. Não reza o sacerdote no ofertório da Santa Missa: "Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora Vos apresentamos, e para nós se vai tornar Pão da vida"?

Por meio desta prece, o sacerdote oferece todo nosso trabalho ao Pai Celeste. Desta maneira tudo o que fazemos é transformado e é participação na obra do Senhor. Mas não somente isso, até podemos dizer que sem o trabalho humano nem haveria Missa, pois não teríamos pão se ninguém semeasse o trigo e o colhesse, se outro não fizesse deste trigo farinha, se outro não fizesse da farinha uma massa e desta massa um pão.

Vemos que o sentido de nosso trabalho não é simplesmente ganhar dinheiro, o sustento da vida, por mais necessário que seja isso, mas o trabalho tem um sentido muito mais profundo. E a Santa Missa nos revela este sentido: como o pão é feito por meio do trabalho humano e depois é transformado no Corpo de Cristo, assim todo nosso trabalho deve servir para a edificação do Corpo de Cristo, também pelo Seu Corpo Místico que é a Santa Igreja, o Reino de Deus na terra.

O Senhor poderia ter escolhido outra coisa, por exemplo, uma pedra preciosa para ser transformada em Seu Corpo e uma fruta saborosa a ser transformada em Seu Sangue, mas não quis assim. Usou pão, que desde o paraíso perdido o homem ganha "no suor de seu rosto", e com isso nos ensina que sem esforço humano, sem trabalho da parte dos homens, Ele não quer realizar o mistério da transubstanciação. O Senhor não quer converter qualquer coisa em Seu Corpo, mas escolheu o pão que exige de nossa parte a colaboração para preparar o Divino Mistério, como também quer a colaboração dos sacerdotes na transformação do pão em Seu Corpo. "Trabalhai, não pela comida que perece" eis a razão de nosso trabalhar: o Pão do céu!

Recebemos um salário pelo trabalho, e assim deve ser. Mas, ao ofertar o nosso trabalho ao Senhor na Missa pelas mãos do sacerdote, Ele aceita também tudo o que fizemos, se foi na reta intenção que o realizamos, e nos "paga" também o salário: nos dá o Pão do céu! Este é o verdadeiro salário de nossas obras. São as moedas celestes, as graças que nos fazem merecer entrar pela porta do céu.

fonte: http://www.opusangelorum.org/pt/

“O início de todo pecado é a soberba”

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Parece que a soberba não é o início de todo pecado:


1. Com efeito, a raiz é um certo princípio da árvore. Assim parece que é o mesmo a raiz e o princípio do pecado. Ora, foi dito que a avareza é a raiz de todos os pecados. Logo, ela é também, e não a soberba, o início de todo pecado.

2. Além disso, o livro do Eclesiástico diz que “o início da soberba humana está na apostasia de Deus” (10, 14(12)). Ora, esta apostasia é um pecado determinado. Logo, algum pecado é o início da soberba, e não é ela o início de todo pecado.

3. Ademais, parece ser o início de todos os pecados, o que faz todos os pecados. Ora, tal é o amor desordenado de si mesmo que “faz a cidade de Babilônia”, como diz Agostinho. Logo, o amor de si é o início de todo pecado, e não a soberba.

EM SENTIDO CONTRÁRIO, é o que diz o livro do Eclesiástico: “O início de todo pecado é a soberba” (10, 15(13)).

RESPONDO. Alguns dizem que a soberba significa três coisas: 1. O apetite desordenado da própria excelência, e assim é um pecado especial. – 2. Um certo desprezo atual de Deus, com o efeito de não submissão aos seus mandamentos: então se diz que é um pecado geral. – 3. Uma certa tendência da natureza corrompida a este desprezo, e assim dizem que é o início de todo pecado. Ela difere da avareza, porque a avareza no pecado diz respeito à conversão ao bem mutável na qual o pecado encontra de certo modo seu alimento e sustento.. É por isso que a avareza se diz raiz, mas a soberba no pecado diz respeito à aversão de Deus cujo preceito o homem recusa aceitar. É por isso que soberba é chamada o início, porque é pela aversão que começa a razão do mal.

Embora essas coisas sejam verdadeiras, não são segundo a intenção do sábio, que disse: “o começo de todo pecado é a soberba”. Com efeito, claramente ele fala da soberba enquanto apetite desordenado da própria excelência, como se vê claramente no que se segue: “Deus destruiu os tronos dos chefes orgulhosos”(v. 17(14)). É disto que o autor fala em todo capítulo. Eis porque deve-se dizer que a soberba, mesmo como pecado especial, é o começo de todo pecado. Deve-se considerar que nos atos voluntários, como são os pecados, há duas ordens: a da intenção é o fim que tem a razão de princípio. Ora, o fim do homem na aquisição de todos os bens deste mundo consiste em obter por eles uma certa perfeição e excelência. Por isso, na ordem da intenção, a soberba que é o desejo da excelência é tido como o começo de todo pecado. Mas na ordem da execução, é primeiro o que dá a oportunidade de realizar todos os desejos do pecado, o que tem a razão de raiz, a saber: as riquezas. Eis porque a avareza é tida, na ordem da execução, como a raiz de todos os males, como foi dito.

Quanto às objeções iniciais, portanto, deve-se dizer que:

1. A resposta está clara no que foi dito.

2. A apostasia de Deus é chamada o início da soberba pela aversão. Pois, pelo fato que o homem não quer submeter-se a Deus, segue-se que ele quer de modo não ordenado sua própria excelência nas coisas deste mundo. Assim, nesta passagem, a apostasia não é tomada como um pecado especial, mas como uma condição geral de todo pecado que é a aversão do bem imutável. – Pode-se ainda dizer que a apostasia de Deus é chamada o início da soberba porque é sua primeira forma. Pertence, pois, à soberba não submeter-se a alguém superior, e principalmente não querer submeter-se a Deus. Daí vem que o homem se eleva indevidamente acima de si mesmo segundo todas as outras formas de soberba.

3. O homem ama-se a si mesmo enquanto quer sua excelência, porque é a mesma coisa amar-se e querer o bem para si. Portanto, é o mesmo afirmar que o início de todo pecado é a soberba ou o amor próprio.



Fonte: ST I-II, 84, 3 (São Tomás de Aquino)

Santa Margarida, mártir,

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era uma donzela de rara beleza.

Aos dezessete anos de idade, dirigiu-se ao seu pai, que era pagão, e disse-lhe: “Meu pai, quero confiar-lhe um segredo. O senhor é sacerdote dos ídolos; eu, porém, sou batizada e creio em Jesus Cristo”. Imediatamente apoderou-se daquele homem um furor selvagem. Atirou-se sobre a filha, como uma fera e logo mandou metê-la no cárcere. Na prisão apareceu-lhe o demônio, murmurando-lhe ao ouvido: “Ora, vamos, não seja tola… Você é jovem e bela. Aí bem perto te espera um noivo pagão, rico e nobre: com ele você viverá dias felizes. Abandone a Jesus”

Quereis saber o que fez Margarida nessa terrível tentação, nesse perigo iminente de perder a sua alma? Devotamente, fez o sinal da cruz, e no mesmo instante o demônio desapareceu. Aproximou-se dela o Anjo da Guarda e consolou-a. Passados alguns dias foi Margarida conduzida ao lugar do martírio. Diante daquela juventude radiante, daquela formosura encantadora, o algoz ficou comovido e a espada vacilou em sua mão. Iria ele desistir de dar o golpe? Iria ela perder a palma do martírio? Margarida fez o sinal da cruz e disse: “Dê o golpe; a cruz é minha força!”

Inclinou a cabeça e colheu a palma do martírio.

A cruz deu-lhe a vitória!

(Tesouro de Exemplos – Vol. II – Pe. Francisco Alves, C.SS.R. – Ed. Vozes Ltda, Petrópolis, RJ – 2ª. edição, 1960, p. 35).

N. B. : Nas tentações, façamos nós também o sinal da cruz com devoção, e seremos vencedores, eis que o Anjo da Guarda nos socorrerá.

O MATRIMONIO É SAGRADO

sexta-feira, 28 de maio de 2010

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Os sacramentos da nova lei, são como relíquias da encarnação divina. (Sacramenta novae legis sunt quaedam divinae incarnationis reliquiae) De fato, os sacramentos contem alguma virtude de Jesus Cristo, mas um deles, a Eucaristia, contem a Ele mesmo, em Pessoa. Os sacramentos foram instituídos para remediar a miséria humana, reordenar no bem as faculdades enfraquecidas pelo pecado original e fazer-nos participantes da vida divina de Jesus Cristo e de Sua caridade.

Se o pecado original nunca houvesse acontecido, tampouco existiriam o batismo, a penitência, o sacerdócio, a eucaristia, etc. Contudo existiria o matrimonio, que “foi instituído pelo Senhor, antes do pecado, no Paraíso terrestre”, em vista do que, ele se chama “relíquia do paraíso terrestre”. Nosso Senhor Jesus Cristo, com efeito, não instituiu o matrimônio, mas o restituiu à sua pureza primitiva (monogamia e indissolubilidade) e o elevou à ordem sobrenatural ao constituí-lo como sinal eficaz da graça, a fim de que os cônjuges, feridos pela culpa original, fossem capazes de vivê-lo santamente: “o matrimonio instituído em pessoa pelo autor da natureza, DEUS, foi reformado, confirmado e elevado pelo restaurador da mesma, Cristo Nosso Senhor” (Pio XI, Casti Conubii)

Por conseguinte, o matrimonio é uma instituição divina que atravessa toda a história humana tendo sobrevivido às conseqüências do pecado original, como diz a belíssima benção da esposa “a sociedade doméstica, instituída no principio, recebe a benção que nem a pena do pecado original nem o dilúvio conseguiram suprimir”. Essa benção divina precedeu à Igreja com seus sacramentos e, de fato, os ministros do matrimonio são os próprios nubentes, não o sacerdote, que nada mais é que a testemunha da Igreja, mas não o ministro do sacramento.

Sabemos, alem disso, por São Paulo, segundo nos recorda a mesma oração, que “a união Conjugal goza da sublime e arcana dignidade de dar uma idéia do mistério da união de Cristo com a Igreja”. A união querida por Deus entre o homem e a mulher, entre o esposo e a esposa, sempre foi o símbolo e a figura de todas as uniões inspiradas pelo amor total. Quando se trata de expressar a plenitude do amor, o símbolo mais adequado é sempre o do amor entre os esposos, isto é, o do casamento. O mesmo se dá ao falar do amor entre Deus e a alma humana. Veja-se o “Cântico dos Cânticos”, e também o Evangelho, onde Jesus usa freqüentemente dessa imagem , na qual Ele se compara ao esposo. De fato, quando o Verbo de Deus quis unir-se à natureza humana para restaurá-la e salva-la, escolheu como modelo e figura desta união a que há entre os cônjuges e ao criar a Igreja, escolheu como figura e modelo a criação da primeira mulher tirada do lado do primeiro esposo: criou a Igreja de Seu lado, assim como Eva havia sido tirada de Adão.

O matrimonio natural já era figura da união entre Deus e os homens, mas agora, na ordem do evangelho e da nova lei, é a união entre Jesus e a Igreja que constitui o modelo do matrimônio cristão, do sacramento, cujo fundamento não reside tão só no amor natural, mas sobretudo na caridade , isto é, no amor espiritual e sobrenatural que une as almas na graça divina antes de unir os corpos, e não une os corpos senão para unir as almas.

Ora, a desordem atual das famílias e da sociedade não é mais que o efeito do abandono deste principio universal: a ordem natural, material, temporal, não é um fim em si mesmo, mas tão só o caminho para a ordem sobrenatural, espiritual, eterna, que constitui a finalidade de todas as coisas. Toda a realidade humana acha sua razão de ser e sua explicação cabal somente em sua finalidade espiritual e eterna.

Assim sucede, também com o matrimonio, cuja finalidade natural é a paternidade e a maternidade física dos esposos, mas cuja finalidade verdadeira e última é a paternidade e a maternidade espirituais, que se exercem no mundo das almas e da graça. A paternidade e a maternidade físicas de nada aproveitam se não conduzem a maternidade e paternidade espirituais, que são a paternidade e maternidade verdadeiras. É preciso ter compreendido isso para entender, como o faz a Igreja, essa “submissão” da esposa ao esposo de que fala São Paulo. Não se trata aqui de inferioridade ou superioridade, nem tampouco, falando com propriedade, de obediência da esposa ao esposo, mas sobretudo, da vontade de ser mãe como a Igreja o é. Trata-se de uma disposição do espírito, do coração e de toda a alma que põe a esposa em estado de receber, de seu esposo, os bens de que carece, não tanto para uso próprio, mas para poder dar aos outros algo melhor que o que ela tem: antes de tudo, a maternidade, mas também de certo modo as virtudes do marido, as quais deve unir às suas próprias para transmitir aos filhos essa riqueza, que é fruto do amor com o qual esta unida espiritualmente a seu marido, somando suas virtudes próprias às deste. Do marido recebeu uma parte do tesouro espiritual que deve transmitir à prole, porque, para isso, a natureza e a graça a constituíram mediadora entre o pai e os filhos. Esta é também a submissão da Igreja a Cristo, e é esta a que vive espontaneamente e sem esforço a esposa cristã que quer ser muito mais que ,mãe dos corpos, porque aspira exercer a maternidade espiritual sobre as almas de seus filhos, na ordem da graça e das virtudes. É assim que a Igreja ama, Ela cujo amor é caridade pela qual se une a Cristo para D’Ele tudo receber, até mesmo quando se ocupa das realidades temporais e materiais ao empenhar-se nas obras de misericórdia corporal: não atende os corpos senão em vista do bem espiritual e da santidade das almas, nada dando senão aquilo que recebe de Jesus Cristo.

Assim devem amar os cônjuges cristãos, em vista do que a família cristã deve ser, como diz São João Crisóstomo, uma “pequena igreja”, um pequeno corpo místico, cuja verdadeira realidade não é a que se vê, mas a que está escondida em Deus e em Jesus Cristo: a realidade da fé, da esperança e da caridade, que não desprezam as realidades humanas, mas, pelo contrário, as tornam mais humanas mais belas, mais doces e serenas, impregnando-as da beatitude de Deus.

Grande é este sacramento porque faz aos esposos responsáveis por uma parte da Igreja de Jesus Cristo a fim de que Deus seja glorificado. Jesus confia aos esposos, com o sacramento do matrimonio, um a parte de Sua Igreja, de sua esposa, de Seu corpo místico, para que tudo se viva como a Igreja o vive: no coração, o altar da Missa e do sacrifício pelo amor, com toda a ordem sacramental, e também a oração pessoal e familiar, com todas as virtudes cristãs cultivadas pelas famílias cristãs, virtudes que herdaram os próprios esposos. Por conseguinte, a Mãe de Jesus deve estar junto ao altar, a Virgem Mãe, esposa e mãe perfeita porque se esquece por completo de si própria; Mãe da Igreja e das almas por sua submissão e dependência absoluta para com seu Filho a fim de dar às almas todos os bens que ele nos mereceu na cruz.

Quem vive assim o matrimonio fará amar a Jesus e à Virgem Maria, glorificará a Igreja e ensinará aos homens de hoje o que é o verdadeiro amor conjugal.

Fonte: Jornal Sim Sim Não Não.

Mentiras, preconceito e homossexualismo

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Nos últimos anos surgiram vários grupos que procuram fazer com que se tornem leis aquilo que chamam de "direitos dos homossexuais", que são por estes grupos considerados direitos humanos. Estes grupos baseiam seus protestos e petições em várias mentiras, meias-verdades e enganos.

Vejamos quais eles são:

1 - O homossexual "nasce assim", e não pode fazer nada a respeito.

Mentira. O homossexualismo é, de acordo com mais de 70% dos psiquiatras americanos, uma doença que tem cura, não uma "inclinação" que vem da barriga da mãe. O homossexualismo é geralmente causado pela falta de uma pessoa adulta do mesmo sexo que seja vista como um modelo para a criança na fase em que ela está desenvolvendo a sua personalidade (de 1 até os 4 anos de idade). Esta pessoa normalmente é o próprio pai, mas pode perfeitamente ser o avô, tio, primo...

Como este problema surge quando a criança ainda é muito pequena, é compreensível que o homossexual não tenha nenhuma lembrança de já ter sido normal. A cura do homossexualismo é feita por tratamento psicológico, que procura levar o paciente a perdoar seu pai e buscar um modelo masculino adequado.

2 - 10% das pessoas são homossexuais

Mentira. Estes dados, frequentemente citados pelos grupos ativistas pró-homossexualismo, vêm do chamado "Relatório Kinsey", feito por um americano que usou métodos totalmente anticientíficos, e não têm nenhum valor. O Dr. Kinsey pesquisou basicamente entre pessoas condenadas por crimes sexuais e atentados violentos ao pudor nas cadeias americanas, e omitiu este fato, divulgando sua pesquisa como se ela fosse uma representação da sociedade como um todo, não dos meios criminosos mais depravados. Pesquisas mais recentes mostram que não mais de 2% da população já teve relações homossexuais; 33% por cento dos abusos sexuais contra crianças nos Estados Unidos, porém, foram feitos por homossexuais assumidos. Uma parcela muito maior dos homossexuais assumidos já se envolveu em atos sexuais com crianças que qualquer outro grupo da sociedade.

3 - Os homossexuais não têm um estilo de vida mais perigoso que o dos heterossexuais.

Mentira. A idade média de morte dos homossexuais americanos é de 42 anos, se não levarmos em conta os que morrem de Aids. Se os levarmos em conta, a espectativa de vida de um homossexual americano é de 39 anos. Apenas 9% dos homossexuais dos EUA atingem os 65 anos de idade. Um homem heterossexual casado no mesmo país tem uma expectativa de vida de 75 anos. A idade média em que falecem as lésbicas americanas é 45 anos de idade; a expectativa de vida média das mulheres nos EUA é de 79 anos. 50% dos suicidas são homossexuais praticantes. Um quarto dos homossexuais americanos é alcoólatra ou viciado em drogas. 43% dos homossexuais admitem já ter tido mais de 500 parceiros sexuais. 28% admitem mais de mil parceiros sexuais. 79% deles admite que a imensa maioria destes contatos foi com pessoas absolutamente desconhecidas.

4 - Os homossexuais não têm relações conjugais estáveis porque não têm direito a casar-se.

Mentira. Para começar, eles têm sim este direito; não têm é o direito de casar-se com pessoa do mesmo sexo, como aliás os heterossexuais também não têm. Além disso, hoje em dia a quantidade de casais heterossexuais que vivem juntos sem casamento é enorme, e não é um documento de casamento civil que vai aumentar ou diminuir o número de relações de casal estáveis entre os heterossexuais. O que os movimentos ativistas homossexuais procuram é fazer com que a população aceite o homossexualismo como algo tão correto e aceitável quanto o matrimônio. Alguns grupos ativistas homossexuais dizem que querem o "casamento gay" por questões de herança; se assim fosse, estariam lutando pelo direito, inexistente no Brasil, de definir em testamento para quem vão todos os seus bens. Assim um pai poderia definir que todos os seus bens vão para um determinado filho e não para os outros, ou um homossexual poderia definir que seus bens vão todos para seu parceiro. Isto, porém, não interessa a eles, pois o que eles desejam é ver o homossexualismo aceito como igual ao matrimônio pela sociedade.

5 - Discriminar as pessoas por sua "preferência sexual" é equivalente a discriminá-las por causa da cor de sua pele.

Mentira. A discriminação causada por preconceito racial é uma discriminação da pessoa pelo que ela é, pela cor de sua própria pele. Uma pessoa discriminada por causa da cor de sua pele é uma pessoa discriminada poir causa de algo que ela nunca pode mudar, por causa de algo que ela é. Já a discriminação por "preferência sexual" é uma discriminação por causa do que a pessoa faz, não pelo que ela é.

Há uma discriminação que frequentemente chega a ser criminosa, entretanto: quando é uma agressão simples, sem caridade e sem desejo de auxílio, a discriminação contra os homossexuais é errada. Assim, do mesmo modo como não se deve atacar física ou moralmente (dando socos ou xingando) alcoólatras ou viciados em drogas, não se deve atacar homossexuais. Eles devem ser ajudados a libertar-se desta doença e buscar uma cura, não ser atacados. A agressão pura e simples não leva a bem nenhum.

Há porém outro tipo de discriminação que é saudável, que consiste em perceber o mal que acomete a pessoa e buscar ajudá-la a evitar situações que poderiam ser perigosas. Assim como não podemos querer que um alcoólatra seja vigia de um depósito de bebidas alcoólicas, para seu próprio bem, não podemos aceitar que um homossexual viva ou trabalhe em situações em que a tentação seja demasiadamente forte e difícil de resistir (por exemplo: ser militar, conselheiro escolar ou chefe de escoteiros, etc.), também para seu próprio bem. Esta discriminação não é agressiva; ao contrário, é uma proteção e visa o bem de todos.

6 - A Bíblia não fala nada contra o homossexualismo.

Mentira. No Antigo Testamento o homossexualismo é condenado por Deus nos termos mais fortes como um crime abominável (Lv 18,22), chegando a merecer a pena de morte (Lv 20,13, como aconteceu com a cidade inteira de Sodoma (Gn 19).

No Novo Testamento, Deus nos ensina pela boca de São Paulo Apóstolo que o homossexualismo é contrário à natureza e depravado (Rm 1,24ss) e que os efeminados e sodomitas não herdarão o Reino de Deus (1 Cor 6,10).

Autor: Carlos Ramalhete - Livre cópia e difusão do texto em sua íntegra com menção do autor.

Padre Malachi Martin e o Terceiro Segredo de Fátima

sábado, 22 de maio de 2010

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Comentário da Montfort:


Publicamos, hoje, um artigo verdadeiramente sensacional, no sentido pleno dessa palavra.
Embora não se possa, sem risco, dar aval total de credidibilidade ao que é contado, permanece indiscutível a verosssimilhança do que está dito nesse artigo, verossimilhança provocada pela grande coincidência dos fatos atuais com o que foi narrado de modo romanceado por Malachi Martin, há tantos anos. Só a leitura do Terceiro Segredo de Fátima — ainda não revelado — pode confirmar essa verossimilhança. Particularmente impressionante é o caso da reforma da Capela Paulina promovida por Bento XVI, fato de certo modo corriqueiro, mas ao qual, nos meios vaticanos, se deu uma importância muito acima ao de uma simples reforma de uma capela e de um altar...


Por quê?

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Blog Fides et Forma, quinta Feira, 20 de maio de 2010:

Francesco Colafemmina


Já a alguns dias, estou nos Estados Unidos a trabalho e, hoje, entrando em uma livraria caiu em minhas mãos um livro desconcertante. Trata-se da obra do Padre Malachi Martin que tem por título "Hostage to the Devil", publicado originalmente em 1976, e depois, de novo, em 1992.

Por que esse livro é desconcertante? Muito simplesmente porque o prefácio da sua segunda edição parece ter sido escrita hoje, exatamente apoiado nos fatos destes últimos meses de escândalos de pedofilia no clero católico, de anos atrás ou mais recentes.

O Padre Malachi Martin, foi um jesuíta antigo muito próximo colaborador do Cardeal Bea, durante o pontificado de João XXIII. Em seu livro, ele conta cinco casos típicos de possessões diabólicas, esclarecendo a real existência do Maligno, e aconselhando como evitar a sua penetração em nossas vidas. No prefácio à segunda edição desse seu volume, ele destacava o crescimento do fenômeno do satanismo, sua difusão capilar, sua penetração na sociedade e a exposição cada vez mais indefesa das crianças ao fenômeno satanista, em todas as suas expressões. Impressionou-me particularmente esta frase: "Pelo menos em três grandes cidades dos USA membros do clero têm à sua disposição pelo menos um coven (local de encontro para o ritual satânico) pedófilo, freqüentado e mantido exclusivamente para membros do clero".

A atenção posta por Malacchi Martin no fenômeno da pedofilia no clero católico era evidentemente incomum naqueles anos (1992), portanto só pode causar estupefação. E é extremamente interessante descobrir que o Padre Malacchi Martin considerava que as crianças de sexo masculino fossem preferidas pelos satanistas como substitutas do Menino Jesus, na típica inversão diabólica.

Neste ponto, corroborado por outro lado pela discutida, mas reveladora declaração do Papa Bento durante o vôo para Fátima em 12 de Maio passado, considero que tenha chegado o momento de falar também de um outro livro do Padre Malachi Martin. Trata-se do romance (de 1996) intitulado Windswept house (A Casa Varrida pelos Ventos). É inútil procurar esse livro em italiano, não o encontrareis! De fato, esse livro jamais foi traduzido, e provavelmente isso não aconteceu por acaso.

Esse volume me deixou muito curioso por causa de algumas citações encontradas na internet, assim há alguns meses encomendei uma cópia. O romance é vivido no Vaticano durante os anos noventa, e fala de modo bastante explícito de acontecimentos ligados ao pontificado de João Paulo II. Porém, o mais interessante é uma de suas três breves premissas históricas ocorridas do ano de 1963.

Que aconteceu naquele ano? Segundo o romance, em 29 de Junho de 1963, no Vaticano, e para ser mais preciso, na Capela Paulina foi celebrado um ritual satânico do qual participaram altos prelados, Bispos, simples sacerdotes e leigos. Segundo Malachi Martin tratava-se de realizar uma profecia do satanismo moderno que anunciava o advento da era de Satanás no momento em que um Papa tivesse assumido o nome de Paulo. O último Papa Paulo foi Camillo Borghese, morto em 1621. Em 21 de Junho de 1963 foi eleito Papa o Cardeal Montini, que assumiu o nome de Paulo VI. Malachi Martin conta, pois, que na noite entre 28 e 29 de Junho de 1963, uma semana após a eleição de Paulo VI, foi organizado esse ritual satânico no Vaticano, com a finalidade de entronizar Satanás no coração da Cristandade.

Os satanistas, porém, não podiam organizar um ritual completo: como teriam podido levar a vítima e o animal sacrifical ao Palácio Apostólico? Decidiram, pois, combinar dois ritos a serem celebrados ao mesmo tempo. Um, incruento, no Vaticano, na Capela Paulina, e um outro, cruento, a ser celebrado nos USA. Os ritos aconteceriam simultaneamente, e seriam sincronizados através de telefone. Quem oficiou no Vaticano? Martin não o diz. Fala apenas de Prelados, sacerdotes e leigos. Quanto ao rito paralelo, ele é mais claro e conta que aconteceu numa Igreja paroquial da Carolina do Sul, e quem o celebrou foi um tal "Bispo Leo". Um tal nome não deve ser casual. E, de fato, somente na diocese da Carolina do Sul encontramos, em 1964, o Bispo Ernst Leo Unterkoefler. Este, em 1963, já era Bispo titular de Latópolis, e participava ativamente do Concílio Vaticano II. Eis, pois, porque um Bispo de um estado periférico dos USA podia ter tão estreitas ligações no Vaticano, tanto que podia oferecer-se para organizar um tão abominável ritual. Mas prossigamos a narração do romance. O ritual será feito na Carolina do Sul através da violência sexual de uma menina, primeiro narcotizada e depois abusada. Na Capela Paulina, por sua vez, foi celebrado o ritual principal incruento, concluído pela leitura de uma espécie de "consagração" do Vaticano a Satanás.

Até aqui, poder-se-ia dizer que tudo isso são invenções, fantasias, criações horripilantes de um sacerdote apreciador de narrativas exageradas. Entretanto, dever-se-ia perguntar por que Bento XVI, em Junho passado, tornou a consagrar a Capela Paulina, e porque quis restaurá-la, eliminando o altar antigo e fazendo construir um outro completamente novo. E poder-se-ia também perguntar por que o Padre Amorth, ainda recentemente, tenha reafirmado que no Vaticano há satanistas. Esta história também poderia explicar muito bem a famosa "fumaça de Satanás" da qual falou Paulo VI, provavelmente quando veio a saber, anos depois, daquele acontecimento.

De todo modo, eu faria questão de acrescentar que Padre Martin foi dos poucos que tiveram o privilégio de conhecer o Terceiro Segredo de Fátima, precisamente por meio de um daqueles que o leram em 1959, o Cardeal Bea, do qual ele era secretário. E ainda Malacchi Martin, mais adiante, em seu romance Windspwept house, contava, certamente, na ficção do romance, quanto se segue:

"De repente, se tornou indiscutível que, agora, durante este papado, a organização da Igreja Católica Romana trazia dentro de si uma permanente presença de clérigos que cultuavam Satanás e o apreciavam; Bispos e Padres que se sodomizavam mutuamente e sodomizavam meninos; freiras que praticavam os 'rituais negros' da wicca, e que viviam em relações lésbicas... [dentro e fora dos seus conventos. Subitamente, ficou claro que durante esse pontificado, a estrutura da Igreja Católica Romana tornara-se um lugar no qual] todo dia, inclusive aos domingos e dias santos, atos de heresia e blasfêmia [ de ultraje e de indiferença] eram cometidos e permitidos nos Altares sagrados por homens que haviam sido chamados pare serem padres. Atos e ritos sacrílegos não só eram praticados diante dos sagrados altares, mas tinham a conivência, ou pelo menos a tácita permissão de alguns Cardeais, Arcebispos e Bispos...[De repente causou escândalo porque ficou conhecida a lista de Prelados e sacerdotes envolvidos nisso.] O seu número no total era minoritário - algo como de um a dez por cento dos eclesiáticos. Mas, dessa minoria, surpreendentemente muitos ocupavam altas posições ou níveis [ de grande autoridade na chancelarias, seminários e universidades]... Os fatos que conduziam o Papa a um novo nível de sofrimento eram principalmente dois: os sistemáticos laços organizativos – noutras palavras, a rede - que fora estabelecida entre certos grupos de clérigos homossexuais e covens satanistas. E a desordenada potência e influência dessa rede."(pp.492-493. Os textos entre colchetes foram slatdos pelo autor do artigo e colocados pelo tradutor do artigo ao português).

Sabemos todos que freqüentemente se escolhe a via narrativa para contar fatos que seria melhor não revelar e para os quais dificilmente se conseguiria obter crédito. Entretanto, alguém me deve explicar como foi possível que Padre Malachi Martin tivesse diante de si um claríssimo quadro da situação da Igreja Católica e de uma parte da sua hierarquia, numa época na qual não se clamava ainda contra o escândalo pedófilo, quando ninguém falava dele, e quando ninguém tomava providências contra ele. Mas, sobretudo, por que Padre Malachi Martin ligava a Satanás e a seu culto o desvio moral de uma parte da Igreja?

Muito provavelmente Malachi Martin teria compartilhado as palavras do Santo Padre com relação à verdadeira natureza do Terceiro Segredo: "hoje nós o vemos de modo realmente aterrorizante e que a maior perseguição à Igreja não vem dos inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja. E que a Igreja tem pois profunda necessidade de reaprender o que é a penitência, aceitar a purificação, aprender o perdão, mas também a necessidade da justiça." Se bem que sejam muitas as resistências que o Santo Padre sofreu e muitas as cumplicidades de silêncio ( as “omertà”) também do mundo da informação que parece preferir - e talvez por cumplicidade - a vulgata [ a interpetração simplista] do Cardeal Bertone à evidência quer dos fatos, quer também das palavras do Papa, creio que seja já dificilmente discutível que o Terceiro Segredo fale exatamente dessa conexão entre Satanismo e uma parte minoritária do clero católico dedicado a atos abomináveis. Quem sabia disso, como o Padre Malachi Martin, procurou toda a sua vida lançar sinais, indicar o elemento perturbante e horripilante do qual nasce a perseguição da Igreja. Ele permaneceu não acreditado e morreu em 1999, antes que explodisse nos Estados Unidos o escândalo pedófilo em todo o seu horror. Padre Malachi Martin celebrou durante toda a sua vida a Missa segundo o rito antigo. Hoje não podemos não considerá-lo uma espécie de profeta, um escritor e um sacerdote, um exorcista enfim, que há muito tempo proclamava a necessidade de uma purificação da Igreja sem demonizar o Vaticano II e sem exaltá-lo, a fim de transformar a Igreja Católica numa sucursal do Protestantismo.

O equilíbrio e a longa previdência do Padre Malachi Martin residiam talvez na sua capacidade de observar e contar fatos. E esses fatos, hoje, nos reconduzem à pergunta ainda sem resposta: por que não foi revelado completamente o Terceiro Segredo de Fátima?


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Para citar este texto:

Francesco Colafemmina - "Padre Malachi Martin e o Terceiro Segredo de Fátima"

MONTFORT Associação Cultural

Emoção, Fé e Razão

terça-feira, 18 de maio de 2010

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Hoje em dia, infelizmente, há muitas pessoas que deixam de lado a Razão, o raciocínio, e preferem confiar em seus fracos sentidos e emoções. Ora, isso já é perigoso para o corpo - afinal é apenas o raciocínio que nos leva a saber que uma arma apontada para nós é perigosa, já que nossos sentidos e emoções não nos mostram o perigo que ela apresenta - mas é muito mais perigoso para a alma.

Muitas pessoas, assim, passaram, infelizmente até mesmo em meios católicos, a expressar e crer de modo totalmente emocional, sem dar ouvidos à Razão que Deus nos deu para que possamos crer. Creio para entender e entendo para crer, dizia Santo Agostinho. Muitas pessoas procuram na Religião não a Salvação, a Verdade, a Vida Eterna, mas apenas sensações agradáveis, emoções que as façam sentir-se bem consigo mesmas.

Disse o Senhor: "Eu te instruirei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; ... não queiras ser como o cavalo e o mulo sem entendimento" (Sl. 31,8-9). Nosso dever de cristãos é procurar entender, aprender o que a Igreja que Cristo mandou ensinar a todos os povos (Mc 16,15), usar a inteligência que Deus nos deu e não ser "como o cavalo e o mulo", que nada compreendem e vivem apenas em busca do que seus sentidos dizem ser bom.

Esta busca da emoção, do sensível (aquilo que percebemos por nossos sentidos), é algo que pode trazer problemas enormes para uma pessoa bem intencionada. A Fé edificada sobre a emoção não é Fé verdadeira, mas mera busca de recompensa rápida, tão pouco profunda e tão ineficiente quanto a caminhada do burrico atrás da cenoura que seu mestre mantém pendurada adiante dele para que ele não pare de caminhar.

Isso acontece freqüentemente em Grupos e Oração e Encontros, em que as pessoas são levadas a um estado emocional perturbador, que acreditam ser Deus agindo nelas. Este estado, porém, não é um estado permanente, mas uma mera excitação nervosa que seria provocada de modo muito similar se estivessem assistindo a um espetáculo não-religioso. O problema, porém, é que para estas pessoas, isso é a Fé, isto é a Religião. A Religião, para elas, resume-se em um estado de espírito agradável, em uma sensação que forçosamente um dia irá passar. Elas tomam uma experiência emocional por uma revelação, e um estado emocional pela Graça de Deus.

Ora, este estado passará. Mais cedo ou mais tarde, coisas desagradáveis virão a ocorrer, e estas pessoas não estarão preparadas para elas. Na vida cotidiana, nos pequenos problemas encontrados ao longo do caminho, elas vão ver obstáculos enormes, e no fim daquela exultação emocional verão o fim de sua "fé", edificada não sobre Cristo, mas sobre suas emoções passageiras.

O que é a Fé? Ter fé é crer, é acreditar no que não se vê, em um ato da vontade e do intelecto, não sentir. A Fé não é algo que possa ser sentido, e muitos dos maiores Santos nunca, jamais, tiveram qualquer tipo de consolo ou sensação agradável enquanto caminhavam pela Terra. Dizemos no Salve Rainha que somos degredados, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. É nas lágrimas, é na Fé que persiste apesar da ausência total de sensações agradáveis, que está a Cruz, que é nosso caminho. Cristo não veio para nos dar uma vaga "sensação de bem-estar"; este, ao menos segundo o que diz a publicidade, é o ramo dos desodorantes e outros produtos. Cristo veio nos dar a graça de carregarmos com Ele nossas cruzes, para um dia, após a morte, estarmos junto a Ele no Céu. Lá, sim, não mais haverá situações desagradáveis.

Cristo nos deu Sua Igreja, que tem a tríplice missão de ensinar, santificar e governar.

O Ensino da Igreja é a Doutrina que Cristo ensinou, Doutrina essa que não é "sentida", mas estudada e aprendida pela Razão. De nada adianta fazer trezentos "Encontros" por ano e sentir-se "feliz" se não buscamos aprender o que Cristo ensinou. Não será pelo nosso estado emocional que poderemos aprender a Doutrina, mas sim pelo estudo do Catecismo.

A Santificação ocorre por meio dos Sacramentos, que são sinais visíveis de uma realidade invisível. Esta realidade invisível é a Graça de Deus que eles conferem. A Graça não pode ser vista, não pode ser sentida nem sequer percebida pelas emoções. Receber o Sacramento da Reconciliação após a confissão dos pecados a um sacerdote não causa nenhum estado emocional preciso, mas nos faz voltar a ter a Graça. É bem verdade que pode haver, e em muitos casos há, uma grande alegria por nos vermos livres da inimizade de Deus, que certamente nos valeria o Inferno caso morrêssemos neste estado, mas isso não é causado diretamente pelo próprio Sacramento, mas sim pelo reconhecimento que fazemos de nossa situação depois de recebê-lo.

Do mesmo modo, receber o Santíssimo Sacramento não é tomar um remédio psiquiátrico de tarja preta que faça imediatamente o triste sentir-se cheio de alegria, mas sim receber o sinal visível da Graça de Deus que Ele nos infunde e que não pode ser percebida. Ninguém pode ver a Graça, ninguém consegue senti-la ou percebê-la de qualquer forma que seja. Procurar estados emocionais não é de modo algum equivalente a buscar a Graça de Deus, e abandonar a Razão, abdicar de nosso livre-arbítrio (a nossa capacidade de escolher entre duas coisas que parecem boas) em prol apenas da busca de emoções que supostamente seriam sinais visíveis de Deus é rejeitar os Sacramentos que Cristo nos deu e que são necessários para nossa Salvação.

O Governo da Igreja é feito por Sua hierarquia, que transmite a Doutrina, ministra os Sacramentos e governa por suas normas a vida dos cristãos. A busca de emoções faz com que muitos, infelizmente até mesmo sacerdotes, deixem de obedecer ao que nos ordena o Santo Padre e a Lei da Igreja. Vemos freqüentemente Missas celebradas de modo quase blasfemo, em que o objetivo primeiro e, por que não dizê-lo, único, parece ser a busca de emoções. Música de rock tocada em volume ensurdecedor, gestos coreografados, palmas, coisas que têm como função única despertar emoções nas pessoas são encontrados em muitas paróquias, desobedecendo frontalmente a Lei da Igreja, que tem regras muito estritas acerca do que é ou não permitido na liturgia. Isto é tanto mais perigoso por fazer com que seja deixado de lado e praticamente esquecido o que é realmente importante naquele momento: que ali no altar, defronte de toda uma multidão buscando emoções, está Cristo, morrendo na Cruz por nossos pecados.


Autor: Carlos Ramalhete

A maior perseguição da Igreja procede do seu interior, diz o Papa Bento XVI

sábado, 15 de maio de 2010

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11.05.2010 - Respondendo às habituais perguntas ao iniciar sua viagem apostólica a Portugal, o Papa Bento XVI assinalou que "a maior perseguição à Igreja não procede de inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja".

Ao responder à pergunta sobre a relação existente entre o atentado sofrido pelo Papa João Paulo II, o escândalo gerado pelos casos de abusos sexuais na Igreja e a Mensagem da Fátima, o Santo Padre assinalou que a novidade que se pode descobrir é "a paixão" que vive a Igreja que se "reflete na pessoa do Papa".

Para o Santo Padre, a importância da mensagem, a resposta de Fátima, não radica em situações particulares, mas a resposta fundamental é “a conversão permanente, penitência, oração, e as três virtudes cardeais: fé, esperança, caridade”.

Bento XVI explicou, indica a Rádio Vaticano, que "quanto às novidades que hoje podemos descobrir nesta mensagem, encontramos que os ataques ao Papa e à Igreja não vêm só do exterior, mas também o pecado existe na Igreja. Isto sempre se soube, mas hoje o vemos de uma forma terrível: que a maior perseguição à Igreja não procede de inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja".

"E portanto, –precisou– a Igreja tem uma profunda necessidade de reaprender a penitência, aceitar a purificação, aprender o perdão mas também a necessidade de justiça. O perdão não substitui a justiça".

Seguidamente o Papa recordou que "o Senhor é mais forte que o mal e a Virgem para nós é a garantia visível, materna da bondade de Deus, que é sempre a última palavra na história".

Bento XVI também respondeu a uma pergunta sobre a secularização em Portugal, um país cujas raízes são profundamente católicas e que ao longo dos séculos viu "uma fé valorosa, inteligente e criativa" testemunhada pela nação lusitana em muitos lugares do mundo como no Brasil. "A dialética entre a fé e o secularismo em Portugal" tem "uma longa história", mas existem pessoas que procuram "criar pontes e criar um diálogo" entre ambas as posições, disse logo.

"Penso que a tarefa, a missão da Europa nesta situação é encontrar este diálogo, integrar fé e racionalidade moderna em uma única visão antropológica que completa o ser humano e faz assim comunicável as culturas humanas. A presença do secularismo é uma coisa normal, mas a separação, a contraposição entre secularismo e cultura da fé é anômala e deve ser superada".

"O grande desafio –disse o Papa– deste momento é que as duas se encontrem, descobrindo sua verdadeira identidade. É uma missão da Europa e uma necessidade humana em nossa história".

Ao falar logo sobre a crise econômica na Europa, o Santo Padre comentou que "toda a tradição da Doutrina social da Igreja está no sentido de estender o aspecto ético da fé, além do indivíduo, à responsabilidade do mundo, a uma racionalidade ‘permeada’ pela ética. E por outra parte, os últimos acontecimentos no mercado nestes últimos dois ou três anos demonstraram que a dimensão ética é interna e deve entrar em interior do atuar econômico. Só assim a Europa realiza sua missão".

Fonte: ACI

Sobre Comungar em Pé

quarta-feira, 12 de maio de 2010

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Por Vagner C.Da Silva


“Livrai-me, Senhor, de meus inimigos, porque é em vós que ponho a minha esperança.Ensinai-me a fazer vossa vontade, pois sois o meu Deus.Que vosso Espírito de bondade me conduza pelo caminho reto”. (Sl 142, 9s) “...fazer vossa vontade, meu Deus, é o que me agrada, porque vossa lei está no íntimo de meu coração”.(Sl 39,9)

Dizia Santo Agostinho de Hipona:

"Vem, Senhor, iluminar as trevas do meu coração.Concede-me a fé verdadeira, a esperança firme, a caridade perfeita e a clara visão para cumprir Tua Vontade”. (Santo Agostinho de Hipona)

E também dizia Beata Paula Frassinetti:

“Vontade de Deus, tu és o meu Paraíso!” (Beata Paula Frassinetti)

Ora caríssimos, o que importa é fazer a VONTADE DE DEUS!

Sobre comungar em pé, digo-vos que é da vontade de Deus que se comungue de joelhos e não em pé! Vejamos porque:

1º- “Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos”.(Fl 2,9-10)

2º- “...Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará glória a Deus” (Rm 14,11)

3º- “...todo joelho deve dobrar-se diante de mim...” (Is 45,23)

4º- "Vinde, inclinemo-nos em adoração, de joelhos diante do Senhor que nos criou" (Sl 94,6)

Ai esta bem colocado a vontade de Deus quando nos colocamos a sua Presença.Devemos nos AJOELHAR.Ora, por acaso não se acredita que Jesus Cristo é Deus?Por acaso o Sacramento da Eucaristia não é o Próprio Deus, feito carne.Não se diz: “HOC EST ENIM CORPUS MEUM - ISTO É O MEU CORPO”?Ora, se Jesus é Deus e Deus Verdadeiro, e se a Santa Eucaristia é o Próprio Deus, com o seu Corpo, Alma, Sangue e Divindade, então porque não se AJOELHA para recebê-lo?

O Papa São Pio X, nos descreve como devemos nos apresertar no ato de receber a Sagrada Comunhão:

"No ato de receber a Sagrada Comunhão, devemos estar de Joelhos, com a cabeça medianamente levantada, com os olhos modestos e voltados para a Sagrada Hóstia" (Catecismo Maior do Papa São Pio X, top. 640)

Quem não se ajoelha para receber Nosso Senhor Jesus Cristo, ou não pode por motivo de doença, ou é orgulhoso (soberbo)!Se for por motivo de doença, ajoelhe com o seu coração!Mas se você é saudável e pode ajoelhar e não o faz, lembre-se da fala de São Pedro Apóstolo que diz sobre os soberbos:

"...revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes" (I Pd 5,5).

E também São Tiago diz:

"Por isso, ele diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá sua graça aos humildes" (Tg 4,6)

E o Espírito Santo disse:

"Assim como sai um hálito fétido de um estômago estragado, assim como a perdiz atrai para a armadilha, e o cabrito para os laços, assim é o coração dos soberbos, e daquele que está à espreita para ver a ruína do próximo" (Eclo 11,32).

Alguém poderá dizer: 'Eu não ajoelho, nem por isso eu arruíno o meu próximo!'.

Para quem pensa assim, trago a fala de Santa Catarina de Sena, que diz:

"O meu primeiro próximo sou eu mesmo" (Santa Catarina de Sena - O Diálogo)

E por isso São Bento de Núrsia, dizia em sua santa Regra, quanto aos monges dar e receber alguma coisa:

"...ninguém ouse dar ou receber alguma coisa sem ordem do Abade, nem ter nada de próprio, nada absolutamente, nem livro, nem tabuinhas, nem estilete, absolutamente nada, já que não lhes é lícito ter a seu arbítrio nem o próprio corpo nem a vontade" (São Bento - Regra)

E disse São Paulo Apóstolo:

"Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá.Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós." (I Cor 3,16-17)

São Paulo Apóstolo, diz que nós somos o templo de Deus e que o Espírito Santo mora em nós, isto é depois do batismo, através da graça santificante.E não podemos expulsar o Espírito Santo, pecando mortalmente, pois isso é como destruir o templo, no qual fala o Santo Apóstolo, e quem morrer, ou seja pecar mortalmente, e não se emendar com Deus através do sacramento da Confissão até no último dia de sua vida; permancendo em estado de pecado mortal, diz o Apóstolo: "Deus o destruirá", ou seja irá para o inferno!E ele termina dizendo que o nosso corpo é sagrado.Por isso que eu devo fazer a Vontade de Deus, rejeitando a minha, para não profanar o meu corpo, e não pecar mortalmente!

Também devemos lembrar que a Soberba é um dos SETE PECADOS CAPITAIS, ou sete vícios capitais.Vícios que são próprios do Demônio!

Se você pode ajoelhar e não o faz porque não o quer, você é soberbo e está arruinando a você mesmo!

Por ventura alguém poderá citar o tópico 90 da Declaração: REDEMPTIONIS SACRAMENTUM (CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS), que diz:

«Os fiéis comunguem de joelhos ou em pé, de acordo com o que estabelece a Conferência de Bispos», com a confirmação da Sé apostólica. «Quando comungarem em pé, recomenda-se fazer, antes de receber o Sacramento, a devida reverência, que devem estabelecer as mesmas normas».

Ora veja como foi muito mal elaborada essa declaração, sobre o tópico acima.Pois pode o homem que recebeu autoridade de Deus ir contra o próprio Deus?Ora deveria essa declaração ter dito e citado as quatro passagens das Sagradas Escrituras que mandam comungar de joelhos, pois é da Vontade de Deus e é a Sua palavra; é a sua DOUTRINA!

Disse Deus sobre Sua palavra:

As minhas palavras, "são palavras sinceras, puras como a prata acrisolada, isenta de ganga, sete vezes depurada" (Sl 11,7)

“Passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei” (Mt 5,18)

Sabem porque?Nosso Senhor Jesus Cristo responde:

Porque “as palavras que vos tenho dito são espírito e vida!”(Jo 6,63)

E disse também:

"...bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!" (Lc 11,28)

Pois a Palavra de Deus é:

"É Viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4,12)

"É Doce" (Hb 6,5)

"É Cura para todas as coisas" (Sb 16,12)

"É Provada, é um escudo para quem se fia em Deus" (Pr 30,5)

"É Verdadeira e não permanece na mentira" (I Jo 10)

"É Semente incorruptível, viva e eterna" (I Pd 1,23)

"É Eterna" (I Pd 1,24; Is 40,8)

"Não se deixa acorrentar" (II Tm 2,9)

"É Pura" (II Sm 22,31; Sl 17,31)

"É Santa" (At 10,44)

"É o capacete da salvação e a espada do Espírito" (Ef 6,17)

"É sustentadora do Universo" (Hb 1,3)

"É Reta, e em todas as suas obras resplandece a fidelidade" (Sl 32,4)

E sobre a Doutrina disse:

"Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas.Porque meu jugo é suave e meu peso é leve" (Mt 11,29-30)

E disse São Paulo Apóstolo sobre a Doutrina de Nosso Senhor:

"Certa é esta doutrina, e quero que a ensines com constância e firmeza, para que os que abraçaram a fé em Deus se esforcem por se aperfeiçoar na prática do bem. Isto é bom e útil aos homens" (Tt 3,8)

E em outra parte disse o santo Apóstolo:

"Recomenda esta doutrina aos irmãos...alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina que até agora seguiste com exatidão" (I Tm 4,6)

E São João Evangelista disse:

"Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho"(II Jo 1,9)

E São Paulo Apóstolo faz uma crítica justa:

"Quem ensina de outra forma e discorda das salutares palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, bem como da doutrina conforme à piedade, é um obcecado pelo orgulho, um ignorante, doentio por questões ociosas e contendas de palavras. Daí se originam a inveja, a discórdia, os insultos, as suspeitas injustas, os vãos conflitos entre homens de coração corrompido e privados da verdade, que só vêem na piedade uma fonte de lucro" (I Tm 6, 3-5)

Para terminar, adverte-nos Nosso Amável Senhor Jesus Cristo:

"Aplicai os ouvidos para ouvir minha voz, sede atentos para escutar minha palavra!" (Is 28,23)."Eu não mudarei minha palavra dada" (Sl 88,35).Pois ela "é justiça no último dia" (Jo 12,48).E "ela não falha!" (Tb 14,6).Então, "não sejas incrédulo à minha palavra" (Eclo 16,29)."Quem menosprezar a minha palavra perder-se-á; quem respeitar o meu preceito será recompensado" (Pr 13,13).Pois "quem ouve as minhas palavras com atenção, encontra a felicidade" (Pr 16,20)

Então que todo o joelho se dobre na presença de Deus!

Para os Leigos sobre comungar com as mãos e distribuírem o Santa Comunhão

sexta-feira, 7 de maio de 2010

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Por Vagner C.Da Silva

Observai as falas de Santa Teresa de Lisieux, que dizia:

"Sinto em mim a vocação de SACERDOTE.Com que amor, ó meu Jesus, não te carregaria nas mãos, quando à minha voz, Vós descesses do Céu...Com que amor te não daria às almas!...Mas, que fazer?Com todo o desejo de ser sacerdote, admiro e invejo a humildade de São Francisco de Assis, e sinto a vocação de imitá-lo, quando recusou a sublime dignidade do sacerdócio" (Santa Teresa de Lisieux - História de uma alma)

Ora, Santa Teresa de Lisieux, inflamada pelo amor de Deus, expressou essas lindas palavras que nos edificam!Observam bem todos os leigos, que ela não tocava no Corpo de Cristo, pois ela mesma disse: "Com que amor, ó meu Jesus, não te carregaria nas mãos...".Isso se ela fosse sacerdote.E também não pregava, não fazia leituras durante a Santa Missa, pois ela mesma disse: "quando à minha voz, Vós descesses do Céu". Pois ela não era sacerdote. É preciso que o sacerdote fale para que aconteça a Transubstanciação! É próprio do Sacerdote pregar na Assembléia! Ela não pregava, pois observava o que diz São Paulo Apóstolo: "A mulher ouça a instrução em silêncio, com espírito de submissão. Não permito à mulher que ensine nem que se arrogue autoridade sobre o homem, mas permaneça em silêncio" (I Tm 2,11-12)E em outra parte o Santo Apóstolo disse: "é impróprio para uma mulher falar na assembléia" (I Cor 14,35). E Também não distribuía a Santa Eucaristia (Nosso Senhor Jesus Cristo), pois ela mesma disse: "Com que amor te não daria às almas". E olhando para São Francisco de Assis, Santa Teresa de Lisieux, fica admirada com a humildade dele, em recusar o Santo Sacramento da Ordem. Agora eu pergunto:

Porque São Francisco de Assis recusou o santo sacramento da Ordem? E respondo: "Ele não se julgava digno de tocar em Jesus Cristo, uma vez que o maior nascido de mulher, que é São João Batista não era digno de desatar as sandálias Dele, pois disse São João Batista: 'Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias (Lc 3,16)'". Vejam bem que São João Batista disse que não era digno de desatar a correia das sandálias de Nosso Senhor Jesus Cristo. Muito menos tocar nele. Pois somente os sacerdotes podem tocar no Corpo de Cristo e distribuí-Lo! Pois essa é a GRANDE DIGNIDADE DELES!

O Santo e Infalível Concílio de Trento determinou:

"Na comunhão sacramental sempre foi costume na Igreja de Deus receberem os leigos a comunhão das mãos do sacerdote (...).Com razão e justiça se deve conservar este costume como proveniente da Tradição apostólica" (Sessão XIII, cap.8)

O Catecismo do Concílio Trento também ensina:

"Devemos ensinar que só aos sacerdotes foi dado o poder de consagrar a Sagrada Eucaristia e distribuí-la aos cristãos. Sempre foi praxe na Igreja que o povo fiel recebesse o sacramento pelas mãos dos sacerdotes (...).Assim definiu o Santo Concílio de Trento e determinou que esse costume devia ser religiosamente conservado, por causa de sua origem apostólica e porque Cristo Nosso Senhor nos deu o exemplo, quando consagrou seu corpo Santíssimo, e por suas próprias mãos O distribuiu aos Apóstolos" (Catecismo do Concílio de Trento, II-IV,65).

Então recolhe ó Sacerdote a DIGNIDADE que Deus lhe deu!

Quem comunga diretamente com as mãos, não sabe que em suas mãos ficam partículas da Sagrada Hóstia que acabam caindo no chão e são pisadas! E quem assim procede não sabe que em cada partícula está verdadeiramente Nosso Senhor Jesus Cristo e seu Corpo, Alma, Sangue e Divindade! E se você comungar uma Hóstia Consagrada de um metro, ou uma de 1 milímetro, está comungando 100% Nosso Senhor Jesus Cristo! E derrubando uma destas minúsculas partículas, derruba-se Nosso Senhor Jesus Cristo, e quem pisoteia essa partícula, pisa em Nosso Senhor Jesus Cristo! Eis ai o GRANDE PECADO, O QUAL NÃO SE ACHA EM SATANÁS, POIS ELE NUNCA PISOU E NUNCA PISARÁ EM NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!CERTAMENTE SATANÁS INVEJA AQUELE QUE NÃO TENDO A DIGNIDADE DO SACERDÓCIO, COMUNGA ASSIM MESMO COM AS MÃOS, DERRUBANDO E PISANDO EM NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!!! Coisa que ele nunca conseguiu fazer!!!
Para quem diz que nas pequenas partículas da hóstia consagrada, não está verdadeiramente Nosso Senhor; confiram a excomunhão proferida pelo SANTO CONCÍLIO DE TRENTO:

"Se alguém disser que no admirável sacramento da Eucaristia, depois da consagração, não estão o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas somente no uso, quando se recebe, e não antes nem depois; e que nas hóstias ou partículas consagradas, que se guardam ou sobram depois da comunhão, não permanece o verdadeiro corpo do Senhor - seja excomungado" (SACROSSANTO CONCÍLIO DE TRENTO, Sessão XIII, Cap.8, cân.4)

E para quem joga as espécies consagradas no chão, cai em excomunhão proferida pelo Papa João Paulo II na Declaração Redemptionis Sacramentum, confira:

"Quem joga por terra as espécies consagradas, e as leva ou retém com uma finalidade sacrílega, incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé apostólica" (REDEMPTIONIS SACRAMENTUM - CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS; tópico 107)

Também São Tomás de Aquino (1225-1274)referindo ao assunto diz: "Por reverência a este sacramento [a Santa Eucaristia], nada o toca a não ser o que é consagrado; por isso o corporal e o cálice são consagrados, e, da mesma forma, as mãos dos sacerdotes para tocar este sacramento". (Suma Teológica, Pars III, Q. 82, Art. 3, ad 8)

E o Concílio De Trento (1545-1565) diz: "O fato de só os padres darem a Santa Comunhão com suas mãos consagradas é uma Tradição Apostólica."

E o Papa João Paulo II (1978-2005) disse: "Tocar as espécies sagradas e distribuí-las com suas próprias mãos é um privilégio dos ordenados [sacerdotes]". (Dominicae Cenae, sec. 11)

Devemos também receber a santa Comunhão diretamente na boca, pois o Papa Santo Eutiquiano (275-283): Proibiu os fiéis de receberem a Santa Hóstia nas mãos.

E o Concílio de Constantinopla (680-681): Proibiu os fiéis de receberem a Santa Hóstia nas mãos, ameaçando os transgressores com a pena de excomunhão.

Já o Papa Paulo VI dizia que: "Este método [na língua] deve ser mantido." (Carta Apostólica "Memoriale Domini").

E o já citado Papa João Paulo II disse que: "Não é permitido que os próprios fiéis peguem o pão consagrado e o cálice sagrado, menos ainda que eles os passem uns para os outros." (Inaestimabile Donum, 17/04/1980, sec. 9).

E São Francisco de Sales ensina como se deve comungar: "Depois de pronunciares as palavras:'Senhor eu não sou digno, etc.'; já não deves mover a cabeça ou os lábios para rezar ou suspirrar; mas abrindo um pouco a boca e elevando a cabeça de modo que o padre possa ver o que faz, estende um pouco a língua e recebe com fé, esperança e caridade Aquele que é de tudo isso ao mesmo tempo o princípio, o objeto, o motivo e o fim". (São Francisco de Sales - Filotéia)

E o mesmo santo nos ensina que é do sacerdote que devemos receber a Santa Eucaristia: "O padre toma do altar o Salvador do mundo, que é o verdadeiro Filho de Deus, descido do céu, e o verdadeiro Filho da Virgem, saído da terra, como todos os homens, e te entrega para a alimentação de tua alma" (São Francisco de Sales - Filotéia)

E o Papa São Pio X descreve como devemos receber o Rei dos reis:

"No ato de receber a Sagrada Comunhão, devemos estar, (...) com a boca suficientemente aberta e com a lingua um pouco estendida sobre o lábio inferior (...)" (Catecismo Maior do Papa São Pio X; top. 640)

Ó leigos, acha mesmo que Nosso Senhor Jesus Cristo, teria perdido tempo de escolher doze discípulos, para administrar seu santíssimo corpo, se qualquer um fosse digno de fazê-lo?Que nós como leigos, possamos nos colocar no nosso lugar!Que possamos observar as falas de Santa Teresa de Lisieux e a santa humildade de São Francisco de Assis e a de São João Batista, que não tocaram no Corpo de Cristo, por não terem a GRANDE DIGNIDADE do Sacramento da Ordem!Enquanto nós leigos, devemos receber Nosso Senhor Jesus Cristo, diretamente na boca!Uma vez que não somos dignos de tocá-Lo!

Sexo "seguro" salva?

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Julie Maria


Mentira e verdade. Branco e preto. Claro e escuro. Parece óbvia a diferença, o contraste, a oposição entre estas realidades, certo? Pois parece que para alguns isso não é tão óbvio, e na mistura de alguns princípios verdadeiros com outros tantos mentirosos, acabam enganando os inocentes ou ignorantes num tema pelo qual todo mundo se interessa, e cujas conseqüências podem ser gravíssimas: sexo.

Numa sociedade onde a novela – pasmem – é aquilo que gera padrões de comportamento, então estamos realmente precisando de uma revolução. Uma verdadeira revolução, isto é, aquela que faz o homem e a mulher ser melhor, realizando sua plenitude de amar e ser amado… Ou você conhece alguém que não queira “amar e ser amado”? E se existe, com certeza esta pessoa é louca.

Então, neste tema da sexualidade, que interessa a t-o-d-o-s, também existem “verdades e mentiras”, também existe tapeação e mediocridade. E, infelizmente, muita hipocrisia. Sabe aquela historia de “já que eu não consigo então digo que é impossível”? Isso acontece em todas as esferas da atividade humana, mas no campo da sexualidade, as conseqüências disso podem ser desastrosas. Imaginem que os mais famosos formadores de opinião (da massa), desinformam, criam falsos ‘dogmas’ – sem autoridade e sem integridade – mas para muitas pessoas, suas palavras são como o açúcar para o diabético, tentação e morte.

Uma mentira tão repetida que muitos chegam a acreditar como se fosse verdade, é sobre as razões da posição da Igreja sobre o uso dos métodos anticoncepcionais. Na tese que estou fazendo para mestrado trabalho este tema. Todo mundo no planeta sabe que a “Igreja é contra a camisinha”, mas será que 1% desta gente decidiu ir além deste título tão difundido e descobrir as razões mais profundas e belas, que nem a Globo nem os famosos – e falsos – formadores de opinião, são capazes de comentar, pois exige algo que nenhum dos dois demonstra ter: a busca sincera pela verdade do homem e da mulher? Não, não é romantismo barato. Quer a prova? Me diga sinceramente se “gravidez indesejada, DST, AIDS” não são tristes realidades que ninguém quer ver amigos passando? E me responda uma segunda pergunta: você realmente acredita que “sexo quando e com quem quiser usando a camisinha” é solução para estes problemas?

Existem documentos sérios – não estes slogans para se vender uma mentira – sobre a sexualidade e os dados científicos da camisinha (sim, ela n-ã-o é segura nem cientificamente e nem moralmente correta). Mas, alguém se interessa por eles? Sim, existe uma verdade científica e uma verdade moral sobre a camisinha, e por favor, leia até o fim, para pelo menos uma vez na sua vida você escutar a verdade sobre ela:

Verdade Científica: Nas décadas de 80 e 90, perguntas sobre a real proteção oferecida por preservativos suscitaram estudos de microscopia eletrônica a respeito do material do látex, fato relacionado com a constatação de que o vírus da AIDS é cerca de 25 vezes menor do que a cabeça do espermatozóide, 450 vezes menor do que o comprimento do espermatozóide e 60 vezes menor do que a bactéria do Syphilis: “Em 1992 o Dr. Ronald F. Carey, pesquisador da FDA, introduziu microesferas de poliestireno do diâmetro do HIV em preservativos que tinham superado positivamente o teste da FDA e os submeteu a variações de pressão similares às que se produzem numa relação sexual: um terço deles perdeu entre 0,4 e 1,6 nanolitros. Numa relação sexual de dois minutos, com um preservativo que perde um nanolitro por segundo, passariam 12.000 vírus de HIV.[1]

Porque então se esconde estes fatos tão aberrantes e ainda se promovem campanhas com tamanha mentira? Porque o que domina os meios de comunicação e a politicagem (não a autêntica política, que cuida do bem comum) são interesses egoístas, que com certeza não tem nenhum interesse em te salvar: nem salvar sua vida aqui, e muito menos na eternidade! A verdade é que a camisinha não salva sua vida e muito menos te protege. E tem mais: o ú-n-i-c-o país no mundo que tem campanha nacional a favor da abstinência e fidelidade (e não da camisinha) é o ú-n-i-c-o que está conseguindo reduzir a taxa de infectados pelo vírus da AIDS. “O predomínio do HIV continua a recuar em Uganda, onde, em Kampala, no ano 2002, caiu até 8%”. Veja informações no link.[2] E quando se fala em África se cita todos os exemplos, menos este. Será por que? Só não vê que não quer, ou melhor, quem não busca a verdade pra valer.

Verdade Moral: exige tempo e dedicação para conhecer as profundas razões morais que confirmam que a camisinha não está à altura da dignidade do homem e da mulher, e portanto não salva nem a integridade nem a plenitude de uma relação interpessoal. Então você pode estar me perguntando: “e agora, só me resta pegar um doença ou ficar grávida?” Eu te respondo: não, a única solução é viver o plano divino para o amor humano com todas as exigências necessárias, se é que você quer ser feliz. Se quiser aproveitar um super momento e num outro momento estar totalmente destruída emocionalmente (pois você não é copo descartável e tudo o que te fazem te deixa marcas, especialmente no campo do relacionamento e da sexualidade), a escolha é sua, mas saiba que é uma má escolha e que na hora em que você quiser deixar o lixo para participar do banquete, Deus e seu plano estão te esperando!

Para quem quer encontrar de fato o sentido da sexualidade humana e portanto o que a Igreja de fato ensina – e sair deste círculo onde se rebaixa o homem e mulher com tamanha naturalidade temos vários meios. Mas a pergunta é: você quer mesmo saber o que a Igreja pensa e porque ela pensa? Está disposto a se assombrar com coisas sempre novas e maravilhosas, diferentes e que você nunca, jamais, imaginou encontrar? Então comece pela Teologia do Corpo de João Paulo II e eu d-u-v-i-d-o que você consiga parar. Mas, não esqueça o requisito: a busca sincera da verdade do homem e da mulher, a busca sincera da razão de sua própria existência.

Brasil: Governo impõe pornografia infantil!

domingo, 2 de maio de 2010

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 (Fonte: Deus lo Vult)


"30.04.2010 - Agradeço ao Carlos por me ter chamado à atenção para o que acontece aqui mesmo, em Pernambuco, em Recife, divulgado nos jornais locais e que eu ainda não tinha visto: “Livro sobre sexualidade gera polêmica”. O livro é “voltado para crianças de 7 a 10 anos de idade”, e gerou protestos de “pais e responsáveis por alunos de escolas da Zona Norte do Recife”. O motivo? “As páginas, que entre outras coisas mostram um menino e uma menina se masturbando, deixaram até professoras de cabelo em pé”.


Estamos falando de crianças! Por que as pessoas encaram com tamanha naturalidade esta perversão da infância? Chamo a atenção para alguns detalhes que podem passar despercebidos a uma leitura mais superficial.


Primeiro, é importante notar que os pais das crianças não gostaram. Eles reclamaram. O problema está na “elite” que se julga bem pensante e, nos seus laboratórios de reinvenção da natureza, adora fazer de cobaia os filhos dos outros. Não foi um pai que comprou este livro para os seus filhos, foram os responsáveis pela escola que o fizeram. Agora, vejam como é interessante (ou, melhor dizendo, trágico): o Estado obriga os pais a matricularem os seus filhos nas escolas e, nestas, expõe as crianças a esta pornografia desnecessária, inadequada e deletéria. Um menino chegou a dizer que eles teriam “aula de safadeza”. Trata-se de uma deseducação, de uma deformação moral imposta pelo Estado às crianças e à revelia dos pais. Como é possível que tão poucas pessoas se indignem contra isso?


Outra coisa. Ah, mas – disseram – “o livro é aprovado pelos ministérios da Educação e da Saúde e (…) o conteúdo didático foi elogiado pelo educador Paulo Freire, que escreve na contracapa da atual edição”. Sinceramente, dá vontade de soltar um palavrão. E daí que a porcaria do livro foi aprovada pela porcaria do Ministério da Saúde? E daí que Paulo Freire elogiou o excremento? Aliás, dado o histórico dos ministérios petistas, estranho seria se alguma coisa de boa viesse da lavra dos ministérios da Educação e da Saúde. Acaso isso é argumento? E os mesmos palhaços que – mutatis mutandis – zombam dos católicos por acatarmos os ensinamentos da Igreja – alegadamente – sem senso crítico, querem justificar o uso de material pornográfico para crianças por causa meramente da palavra de Temporão e de Paulo Freire!


E os que promovem este estupro moral infantil são os mesmos hipócritas que, depois, vêm rasgar as vestes cinicamente acusando os padres pedófilos de corromperem a infância. Quem é que corrompe a infância? É a Igreja, por causa de meia dúzia de padres pedófilos que fazem exatamente o contrário do que Ela prega? Ou são os responsáveis por esta depravação moral institucionalizada e obrigatória desde a mais tenra infância, sob as bênçãos do Ministério da Saúde e de Paulo Freire?


E ainda vem um psicólogo infantil dizer que esta obra “é muito séria e adequada a pré-adolescentes”… Contra a vontade expressa dos pais, contra o bom senso, contra a moral e os bons costumes, o que vale é a força da imposição estatal e os argumentos de “psicólogos infantis” e educadores do naipe de Paulo Freire. Lamentável. Que a Virgem Aparecida proteja as nossas crianças – porque, se dependermos da boa-vontade do Governo, só iremos de mal a pior."


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